Arvoredo e Paial estão entre as cidades que vacinaram mais de 70% da população com a 1ª dose

Vinte e seis cidades de Santa Catarina já aplicaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em mais de 70% da população adulta. Os números são do Vacinômetro do governo do Estado alimentado com base nas informações repassadas pelas Secretarias Municipais de Saúde.

O município mais avançado na vacinação com a primeira dose é Guaraciaba, no Extremo-Oeste do Estado. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, até o dia 29 de julho 8.639 pessoas receberam a primeira dose, equivalente a 96% da população com 18 anos ou mais.

O público a ser vacinado neste primeiro momento, conforme a Secretaria, é de cerca de nove mil pessoas. A secretária de Saúde de Guaraciaba, Daiane Dorigon, ressalta que no total foram 11.359 doses aplicadas, sendo 8.639 vacinas da primeira dose e 2.720 equivalente à segunda dose.

Conforme Daiane, Guaraciaba também foi contemplada — por ser município de Fronteira com a Argentina — com mais doses para a imunização da população com 18 anos ou mais.

Veja a lista de cidades que vacinou mais de 70% com a primeira dose:

Região de Chapecó

  • Arvoredo
  • 1ª dose aplicada: 1.627 | 72,83%
  • 2ª dose aplicada: 791 | 35,41%
  • Bom Jesus do Oeste
  • 1ª dose aplicada: 1.465 | 68,49%
  • 2ª dose aplicada: 647 | 30,25%
  • Caxambu do Sul
  • 1ª dose aplicada: 2.864 | 80,65%
  • 2ª dose aplicada: 1.277 | 35,96%
  • Jardinópolis
  • 1ª dose aplicada: 1.106 | 71,54%
  • 2ª dose aplicada: 431 | 27,88%
  • Paial
  • 1ª dose aplicada: 1.193 | 80,94%
  • 2ª dose aplicada: 470 | 31,89%
  • Santiago do Sul
  • 1ª dose aplicada: 1.047 | 84,78%
  • 2ª dose aplicada: 466 | 37,73%
  • Tigrinhos
  • 1ª dose aplicada: 1.196 | 73,87%
  • 2ª dose aplicada: 635 | 39,22%
  • Peritiba
  • 1ª dose aplicada: 2.033 | 73,66%
  • 2ª dose aplicada: 1.159 | 41,99%
  • Piratuba
  • 1ª dose aplicada: 3.109 | 83,02%
  • 2ª dose aplicada: 1.333 | 35,59%

Região de Florianópolis

  • Angelina
  • 1ª dose aplicada: 3.442 | 72,57%
  • 2ª dose aplicada: 1.349 | 28,44%
  • Anitápolis
  • 1ª dose aplicada: 2.283 | 70,72%
  • 2ª dose aplicada: 932 | 28,87%
  • Antônio Carlos
  • 1ª dose aplicada: 6.417 | 74,5%
  • 2ª dose aplicada: 2.212 | 25,68%
  • Leoberto Leal
  • 1ª dose aplicada: 2.124 | 70,8%
  • 2ª dose aplicada: 1.140 | 38%
  • Rancho Queimado
  • 1ª dose aplicada: 2.050 | 71,01%
  • 2ª dose aplicada: 882 | 30,55%

Região de Joaçaba

  • Abdon Batista
  • 1ª dose aplicada: 1.797 | 70,53%
  • 2ª dose aplicada: 996 | 39,09%

Região de Lages

  • Cerro Negro
  • 1ª dose aplicada: 2.174 | 70,86%
  • 2ª dose aplicada: 805 | 26,24%

Região de São Miguel do Oeste

  • Bandeirante
  • 1ª dose aplicada: 2.145 | 81%
  • 2ª dose aplicada: 907 | 34,25%
  • Barra Bonita
  • 1ª dose aplicada: 1.175 | 71,17%
  • 2ª dose aplicada: 628 | 38,04%
  • Paraíso
  • 1ª dose aplicada: 2.551 | 75,92%
  • 2ª dose aplicada: 876 | 26,07%
  • Princesa
  • 1ª dose aplicada: 2.070 | 70,48%
  • 2ª dose aplicada: 763 | 25,98%
  • Santa Helena
  • 1ª dose aplicada: 1.753 | 79,68%
  • 2ª dose aplicada: 687 | 31,23%
  • Tunápolis
  • 1ª dose aplicada: 3.533 | 78,08%
  • 2ª dose aplicada: 1.634 | 36,11%

Região de Tubarão

  • São Martinho
  • 1ª dose aplicada: 2.245 | 70,8%
  • 2ª dose aplicada: 1.134 | 35,76%

Região de Videira

  • São Cristóvão do Sul
  • 1ª dose aplicada: 4.483 | 80,08%
  • 2ª dose aplicada: 829 | 14,81%

Região de Xanxerê

  • Marema
  • 1ª dose aplicada: 1.418 | 81,03%
  • 2ª dose aplicada: 591 | 33,77%

Imunização apenas com a 2ª dose

A médica infectologista Carolina Ponzi explica que estudos mostram que para ter uma imunidade efetiva é necessário receber as duas doses da vacina.

Ela esclarece que quando a pessoa recebe a primeira dose ocorre um estímulo no sistema imune e na segunda dose acontece um reestimulo, momento em que a pessoa fica protegida contra o vírus.

Carolina alerta que quem não tomar a segunda dose corre grande risco de não ficar protegido. “Existem dois riscos: de a pessoa pegar a Covid-19 e transmitir para outras pessoas e de não alcançarmos o que se chama imunidade de rebanho, ou seja, ter o maior o número possível de habitantes imunizados contra o vírus e, com isso, diminuir a circulação do vírus”, pontua.

Conforme a médica, quando ocorre a redução da circulação as pessoas que, por ventura, não respondam as duas doses, o que pode acontecer, estarão protegidas porque não haverá vírus em grande quantidade circulando. Desta forma protege-se a coletividade.

A médica enfatiza que todos os estudos divulgados  foram feitos com vacinas das mesmas farmacêuticas. “O recomendado é tomar as duas doses da vacina do mesmo fabricante. Se por um equívoco houver troca nessa sequência as pessoas terão que ser observadas. A princípio deve ter algum tipo de resposta imune, mas as autoridades sanitárias devem ter o controle disso”, acrescenta.

5º Estado que mais vacinou

Santa Catarina é o quinto Estado brasileiro que mais vacinou contra a Covid-19, considerando a imunização completa. O Estado já vacinou com as duas doses ou com dose única 19,59% da população catarinense. A informação é do Consórcio dos Veículos de Imprensa com base nos números divulgados pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

De acordo com nota emitida pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, o Estado prioriza a rápida distribuição das doses. Desta forma, assim que Santa Catarina recebe uma nova remessa, a logística é organizada rapidamente.

Essa logística envolve o transporte das vacinas via terrestre, com escolta policial, para os municípios mais próximos à capital Florianópolis e a distribuição via aérea, por meio do avião do Corpo de Bombeiros Militar, para os municípios mais distantes.

Desta forma, o Estado tem conseguido fazer com que as vacinas cheguem em alguns municípios em menos de 24 horas após o recebimento pelo Estado.

Conforme a nota, outro trabalho que o Estado tem realizado junto aos municípios é o reforço da importância da aplicação das doses assim que elas chegam aos municípios.

Muitas cidades têm realizado mutirões de vacinação, inclusive aos fins de semana, para vacinar o maior número de pessoas possível, de acordo com as doses recebidas. O Estado também tem reforçado a importância do registro das doses aplicadas no sistema em até 48 horas após aplicação, o que é essencial para o controle e acompanhamento do andamento da campanha.

ND+

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