seg, 21 abr 2025, 21:30:18

SC confirma dez mortes por dengue no ano

A dengue é uma doença que provoca sintomas como febre, manchas vermelhas na pele e dor no corpo. Ela é causada por um vírus transmitido pela fêmea do Aedes aegypti, um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada.

Em Santa Catarina foram confirmados dez óbitos por dengue somente em 2023. O estado ainda registra transmissão autóctone da doença em 73 municípios.

É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito da dengue podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito.

O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas.

O vírus da dengue possui 4 variações: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todos podem causar diferentes formas da doença. Caso ocorra um segundo ou terceiro episódio da dengue, há risco aumentado para formas mais graves, como a dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue.

Dengue em SC: recurso disponibilizado pelo Estado começa a ser solicitado pelos municípios em situação de emergência

Dos R$ 10 milhões anunciados pelo Governo do Estado de Santa Catarina para ajudar no combate à dengue, R$ 6 milhões já foram solicitados por municípios que decretaram situação de emergência.

Até o momento, Joinville, Florianópolis, Coronel Freitas, Saudades, Palhoça e São José pediram à Secretaria da Saúde o apoio financeiro. Essa é apenas uma das ações do Governo de SC no combate à dengue.

Tipos

Dengue clássica: é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias;

Síndrome do choque da dengue: é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência;

Dengue hemorrágica: acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea e é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Se não tratada, pode levar à morte.

CONFIRA ALGUMAS AÇÕES JÁ REALIZADAS NO ESTADO:

  • Campanha de comunicação, com divulgação das informações em diferentes meios de comunicação e redes sociais;
  • Disparo de mensagens SMS, através do sistema de alerta da Secretaria de Estado de Proteção e Defesa Civil;
  • Publicação de Informes Epidemiológicos semanais;
  • Reunião técnica (web-reunião) com os supervisores das Gerências Regionais de Saúde;
  • Capacitação dos Agentes de Combate a Endemias, Biólogos e Técnicos Agrícolas para aplicação de inseticidas realizada em 14 Gerências Regionais de Saúde capacitando 252 profissionais;
  • Aplicação de inseticida à Ultra Baixo Volume acoplado a veículo em 4.313 hectares;
  • Visitas técnicas aos municípios de Florianópolis  e Palhoça;
  • Reunião técnica com os municípios da Gerência Regional de Saúde de Joinville;
  • Reunião com os Núcleos Hospitalares de Vigilância Epidemiológicas dos Hospitais da Grande Florianópolis;
  • Webinar de Vigilância e Manejo Clínico da Dengue;
  • Capacitação de Vigilância e Manejo Clínico das Arboviroses com presença de técnicos do Ministério da Saúde;
  • Distribuição de inseticidas e larvicidas para bloqueio de transmissão e aplicação residual em pontos estratégicos.
  • Envio do ofício ao Ministério da Saúde, solicitando, com urgência:
  • aporte de valores que permitam aos municípios a pagarem os Agentes de Combate às Endemias (ACE) que já estão contratados e registrados;
  • aporte financeiro emergencial para que as equipes de atenção primária de regiões que apresentam elevada vulnerabilidade social possam realizar atendimento em horário ampliado (até 22h), facilitando o acesso dos casos suspeitos ao serviço de saúde local;
  • avaliação para a incorporação de novas tecnologias para o controle vetorial e da doença, como o uso de mosquitos estéreis, mosquitos com a wolbachia, armadilhas dispersoras de inseticida e a aplicação de vacinas contra a dengue em populações vulneráveis, tendo em vista o aumento dos casos graves e óbitos observado nos últimos anos;
  • deslocamento de equipe técnica do MS e parceiros (OPAS) para reforçar as capacitações da rede de assistência à saúde para o adequado manejo dos casos ainda no primeiro atendimento, evitando o agravamento;
  • envio de inseticida adulticida para atender a demanda de aplicação diante do aumento do número de casos. Além disso, apoio com o treinamento na aplicação dos novos produtos e para a calibração dos equipamentos;
  • envio/remanejamento de seis (6) veículos, para instalação dos equipamentos de Ultra Baixo Volume (UBV) adquiridos pela Secretaria de Estado da Saúde, visando a ampliação da capacidade operacional diante do cenário epidemiológico.

(Rádio Chapecó)

LEIA TAMBÉM:

Iniciada a distribuição de Sementes para Formação de Pastagem e Cobertura de Solo

- Publicidade -
spot_img
- Publicidade -
- Publicidade -

Mais lidas