Assassinos de João Arno são condenados a mais de 30 anos de prisão

João Ricardo Arno foi assassinado em agosto de 2020. Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Justiça condenou a mais de 30 anos de prisão os dois envolvidos no assassinato do vendedor de carros, de Xanxerê, João Ricardo Arno, de 35 anos. O crime ocorreu no ano passado.  Maicon Vuelma, de 28 anos, e Miguel dos Santos, de 50 anos, foram condenados por latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver e por posse ilegal de arma de fogo.  

A decisão foi emitida pela Comarca de São Domingos, nesta semana. Somadas as penas pelos três crimes, Maicon Vuelma foi condenado a 32 anos de prisão e Miguel dos Santos a 34 anos. Ambos em regime inicial fechado. Maicon está preso desde de agosto e Miguel desde setembro. 

Para a família de João, a decisão traz a sensação de que a justiça foi feita. O irmão da vítima, Leando Arno, agradece a todos que se envolveram nas buscas e ajudaram os familiares no momento em que viviam a angústia da busca por João. 

“Fazemos um agradecimento aos policiais que ajudaram na localização, no desfecho da prisão desses caras e, também, a todos os amigos dele que contribuíram, assim como a todas as pessoas envolvidas da Justiça. Creio que pelo menos essa justiça humana foi feita, mesmo que não vai trazer ele de volta”, declarou o irmão.

Relembre o caso

João Ricardo Arno foi assassinado no dia 26 de agosto do ano passado, após sair de Xanxerê com destino à casa de Maicon, na Linha Vista Alegre, interior de Ipuaçu. O objetivo da vítima era mostrar um veículo ao autor do crime, que havia estado na revenda de veículos de Arno dias antes e se apresentado como um possível comprador. 

A família de João entrou em contato com a polícia após perceber que ele estava demorando mais do que o esperado e não conseguir contato com ele. A partir de então, foi montada uma força-tarefa com policiais, bombeiros, cães de busca, amigos e familiares em busca de João. 

As investigações apontaram que João foi morto no fim da manhã daquele dia, na residência de Maicon, com um golpe na cabeça e um tiro nas costas. Maicon foi preso horas após o crime, de posse do referido veículo, mas se manteve em silêncio, sem informar onde o corpo da vítima estava. O corpo de João foi encontrado apenas na manhã do dia seguinte ao crime, próximo à casa de Maicon.  

O segundo envolvido, Miguel dos Santos, foi preso dias depois. Conforme apurou a investigação, com a ajuda de Miguel, Maicon teria agredido, assassinado e ocultado o corpo de João. A arma de fogo usada no crime, espingarda calibre 28, era de Miguel e foi encontrada na propriedade de Maicon, conforme apurou a investigação.

Foto: Polícia Militar 

Com informações Canal Ideal

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