Caminhoneiros podem paralisar as atividades no dia 1° de fevereiro

Jacareí (SP), 24/5/2018 – PROTESTO CAMINHONEIROS. Caminhoneiros entram no 4º dia de paralisação, na Rodovia Presidente Dutra km 158 e 162, onde há bloqueios. Credito: Nilton Cardin/Parceiro/Agência O Globo

Nesta semana, entidades representantes dos caminhoneiros decidiram por fazer paralisação geral da categoria, em todo o território Brasileiro. A greve acontecerá no primeiro dia de fevereiro. A decisão de greve foi tomada na Assembleia Geral Extraordinária do CNTRC (Conselho Nacional de Transporte Rodoviário). O ano de 2019 foi palco também de uma greve, onde a bandeira principal foi o frete e o diesel, onde o governo tentou evitar essa paralisação. Houve também o anúncio de um Cartão Caminhoneiro da Petrobras, que faria o congelamento do preço do diesel por 90 dias, para os motoristas que comprassem antecipadamente.

A principal reclamação dos motoristas, mediante essa nova greve com a paralisação da categoria, é contra a alta no valor dos combustíveis, que é considerada abusiva. Os caminhoneiros também buscam, dentre outras pautas, a instauração de um piso mínimo de frete para transportador autônomo, uma aposentadoria especial, marco regulatório do transporte e uma fiscalização mais atuante da ANTT.

De acordo com o Sindicato dos Transportes Autônomos de Bens de Feira de Santana e Região (Sintracam), o norte é que, no dia 1º do mês de fevereiro, os caminhoneiros fiquem em suas casas. “Nas rodovias só passarão ônibus e carros pequenos. Caminhão não passa”, disse o representante de classe.

A greve foi aprovada no final de 2020, que divide a categoria, e os sindicatos locais dizem que não irão aderir à paralisação dos caminhoneiros.

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