seg, 12 maio 2025, 00:59:52

Cartomante de Chapecó ‘Mãe Priscila’ é condenada por extorsão e estelionato

A cartomante “Mãe Priscila” que atuava em Chapecó, foi condenada pelo PJSC (Poder Judiciário de Santa Catarina) a 21 anos, 2 meses e 12 dias de reclusão, em decorrência de sete estelionatos e 12 extorsões. A informação é da 1ª Delegacia de Polícia de Fronteira de Chapecó, responsável pelas investigações.

Foto: Polícia Civil

Priscila Pérola Janoviche também foi condenada a restituir o valor de R$ 321.149,77 às vítimas, como forma de reparação pelos danos sofridos.

Segundo a Polícia Civil, quantos aos demais envolvidos, um deles morreu durante o trâmite do processo e o outro foi absolvido em primeira instância, mas o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) está recorrendo da decisão.

A quarta envolvida nos crimes foi condenada a 4 anos e 8 meses de reclusão, além do pagamento de R$ 221.099,00 às vítimas, como forma de reparação da extorsão praticada.

Prisão ocorreu no Paraná

A cartomante foi presa no dia 24 de fevereiro de 2021 no Paraná. Ela estava foragida desde o dia 7 de outubro de 2020 quando sumiu de Chapecó. Na época, Priscila seguia trabalhando na cidade de Castro (PR) e atendia como “Benzedeira Patrícia”.

A investigação foi realizada pela 1ª Delegacia de Polícia de Fronteira de Chapecó, com apoio do Serviço de Inteligência do BOPE do Paraná. A operação é continuação da operação “Vigário” iniciada em outubro do ano passado.

Relembre o caso

O delegado responsável pela investigação, Thiago de Oliveira, informou que pelo menos 20 vítimas de cidades da região Oeste de Santa Catarina procuraram a polícia para relatar que caíram no golpe. São moradores de Chapecó, Coronel Freitas, Palmitos, São Carlos e outros municípios.

De acordo com a investigação, as vítimas relataram que a cartomante prometia trabalhos milagrosos, como uma visão do futuro, por dinheiro. Contudo, as promessas nunca se realizavam. A conversa com a cartomante custava R$ 50,00. Porém, a cada consulta a mulher exigia mais dinheiro, o que levou as vítimas identificarem os crimes.

ND

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