Com ajuda de bombeiro e vizinha, mulher dá à luz em casa

Bruna Spiecker Fosqueira, de 33 anos, teve uma sexta-feira (28) diferente, histórica e com momentos de tensão e emoção. Via aplicativo do celular, recebeu um pedido por volta das 11h18. Moradora da rua João Justino Rescke, no bairro Engenho Braun, de Chapecó, soube a vizinha precisava de atendimento médico.

Ele desceu até o piso de baixo da casa e viu que Tinana, a mulher natural do Haiti, que reside no imóvel há aproximadamente três meses, precisava de ajuda. A vizinha sentia dores, tinha sangramento e havia rompido a bolsa. Bruna levantou o vestido e viu que um bebê estava nascendo.

Bruna Spiecker Fosqueira com a bebê no colo, animada com o final feliz

Ela ligou parfa o Samu e foi informada que não havia ambulâncias disponíveis. Ligou então para o Corpo de Bombeiros, que também estava sem viaturas e e foi orientada que fazer o parto. “Eu estava abalada emocionalmente antes do ocorrido por causa do meu cachorro que precisava ir para o veterinário, e com isso eu fiquei ainda mais nervosa e comecei a chorar”, conta ela, em relato publicado em matéria do portal ND.

O subtenente Airton Costa deu uma contribuição decisiva. . “Quando eu atendi o chamado de emergência no 193, eu ouvi ‘tem uma moça entrando em trabalho de parto’. Eu falei para ela que não iria conseguir atender pois a viatura estava em outra ocorrência. Então eu assumi a responsabilidade e disse ‘Bruna, você me ajuda que eu vou te orientar’”, relatou Costa.

Contribuição dos bombeiros foi fundamental para orientar a condução do parto

Foram quase 30 minutos de ligação. O pediu para Bruna ter calma, parar de chorar e foi passando as orientações. “Bruna, coloca a gestante deitada na posição de parto e pede para ir fazendo força. Você está vendo a cabeça do bebê? ‘Não, não estou vendo’. Então pede para paciente ajudar e ir forçando”, disse o socorrista.

Aos poucos, tudo foi acontecendo de forma positiva. Depois de 30 minutos de ligação, o choro do bebê foi a confirmação do nascimento da menina. “Segura no colo, vira de ladinho para não acontecer alguma obstrução (não engolir água ou sangue). Então eu pedi para ela deixar a criança ao lado da mãe, ficar conversando com ela, até a viatura chegar”, relatou o bombeiro.

Quando a guarnição chegou no local, prestou atendimento para mãe e filha, cortou o cordão umbilical e enrolou a bebê em uma manta de alumínio para mantê-la aquecida. As pacientes foram encaminhadas ao (HRO) Hospital Regional do Oeste.

E para contribuir com o desfecho positivo, a mãe e a filha passam bem e com previsão de receber alta hospitalar neste sábado, dia 29.

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ND/Belos

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