Concórdia ampliará fiscalização das ações contra a Covid

Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira, 17, com os poderes Executivo e Legislativo, CDL, ACIC, FIESC, Polícias Civil e Militar, PROCON, Bombeiros Voluntários e Militar, Defesa Civil, Secretarias de Saúde, Educação e Administração, Vigilância Sanitária e Regional da Saúde, novas medidas foram consensadas no enfrentamento à Covid-19. O encontro foi coordenado pelo prefeito Rogério Pacheco, que ontem à tarde participou de uma reunião com o governador Carlos Moisés, na cidade de Chapecó.
Pacheco destacou que Concórdia ainda está numa condição diferenciada porque vem promovendo ações desde março do ano passado, mas que os últimos acontecimentos, como o excesso de festas clandestinas, pode pôr em risco a saúde de todos. “Tomamos muitas medidas e testamos mais de 75% da nossa população. Estamos vendo o que está acontecendo com Chapecó, então não é hora de relaxar. Precisamos nos engajar e levar a sério as regras vigentes”, falou Pacheco.
O prefeito informou que o governador garantiu novos leitos de UTI para Concórdia, porém hoje existe uma grande dificuldade em se encontrar médicos, enfermeiros e técnicos para atuar neste setor. Há carência de profissionais no mercado; outros se afastaram por contaminação pelo vírus e os que estão na linha de frente hoje estão exaustos. Por isso, a população precisa se engajar e pegar junto, inclusive denunciando os eventos clandestinos.
O município editou no início da tarde o Decreto nº 6.611 que prevê a entrada de clientes em bares, restaurantes, lojas de conveniências, casas noturnas e afins, até às 22h, e o fechamento destes locais até às 23h, devendo ser observadas as regras de funcionamento previstas pela Secretaria de Estado da Saúde. Também será encaminhado um Projeto de Lei para a Câmara de Vereadores prevendo outras medidas como, por exemplo, multa para quem não estiver usando máscara e descumprindo as medidas que buscam evitar a proliferação do vírus.
Membros da Força-tarefa presentes na reunião relataram que somente a orientação não é mais suficiente e, que em muitos casos, integrantes chegaram a ser hostilizados em abordagens. Então uma ação mais enérgica é necessária sob pena de sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde de Concórdia.

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