Cooperativas: 11% do PIB de SC e 3 mi de associados

Hoje, 3 de julho, é o  Dia Internacional do Cooperativismo, data há  99 anos em todos os continentes.

Em Santa Catarina as cooperativas representam 11% do PIB estadual e reúnem mais de 3 milhões de associados.

Luiz Vicente Suzin, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC)

Este assunto é abordado na edição deste sábado do jornal Folhasete e no Belos Entrevista, na Belos FM. O programa está disponível no portal belosf7.com.br. O entrevistado é o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Luiz Vicente Suzin.

Suzin afirma que o cooperativismo contribui para a qualidade de vida da população. “Foi comprovado que nos municípios onde existe cooperativismo atuante, o IDH (índice de desenvolvimento humano) é mais elevado”.

No relato do presidente da OCESC, o número de associados cresceu 11,6% em 2020, com o ingresso de mais 313.023 pessoas. No plano econômico, o crescimento fde 23,3%, totalizando R$ 49,8 bilhões de receita operacional bruta.

As áreas de maior incremento são a produção de aves, suínos, grãos e leite, o crédito para o desenvolvimento da economia local, serviços especializados de saúde, distribuição de energia elétrica e transporte de cargas, relata  Luiz Vicente Suzin..

Em Santa Catarina, as 46 cooperativas agropecuárias representam 69,2% do movimento econômico de todo o sistema cooperativista catarinense. Ela têm um quadro social de 73.539 cooperados e um quadro funcional de 48.287 empregados. O faturamento anual do ramo agropecuário totalizou  R$ 34,4 bilhões em 2020, crescimento de 34% no ano passado.

As  251 cooperativas registradas na OCESC mantêm 73.332 empregados diretos. Criaram 5.546 novos postos de trabalho em 2020.

Nas palavras de Luiz Suizin, “é crescente o protagonismo das cooperativas de crédito em Santa CatarinAs 62 cooperativas de crédito reúnem 2,2 milhões de cooperados, mantêm 11.232 empregados e movimentaram R$ 6,4 bilhões no último ano. No cenário atual, “as cooperativas tornaram-se influentes e relevantes no campo e na cidade”. Suzin completa afirmando que “as cooperativas se transformaram nas verdadeiras indutoras do desenvolvimento local e regional”.

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