Domingo, o novo romance de Eduardo Sens vai te surpreender

O novo romance de Eduardo Sens

Embalado pela centelha do romance ‘De quando éramos iguais’, obra abastada de sentimentos intensos, provocadores, e que mexem até com o brio do mais ponderado leitor, afinal, são enredos fictícios – Domingo, nono livro assinado pelo ex-promotor searaense Eduardo Sens dos Santos, lançado em 30 de junho, que tem agradado os apreciadores da boa literatura.
O Folhasete conversou com o escritor, que desde o start do primeiro livro, não mais sossegou. Como ele mesmo diz: “essas histórias acabam vazando da gente!”. Eduardo Sens tem praticamente emendado um livro no outro. Neste novo romance sua inspiração toca os que se dedicam a devorar cada um dos 34 capítulos. Mistura perfeita de análises e reflexões pertinentes à vida, torneada pela poesia, pura, simples e encantadora.

Aqui, um breve passear pela obra: “Domingo se conserva imóvel, sem reação, atordoado pelo barulho, pela agilidade da demolição, pela concretização de um fato terrível que só de imaginá-lo entristecia, mas que ali, ao vivo, estranhamente não o comove. É só uma casa velha, já nem estava tão boa assim, dava muito trabalho, defende-se em pensamento, enquanto identifica bocados de parede nos escombros do que parece um terremoto, nacos rotos de seu antigo lar. O que precisa de defesa, na verdade, é o seu velho coração, preso no peito sem poder se intrometer”.


Trabalho de aproximadamente um ano, nas 221 páginas, a narração de pessoa que perdeu seu lar, para um apartamento luxuoso, na intenção de agradar a esposa. E, com ele, os registros de uma vida singela, porém, feliz. A partir disso, começa seu calvário, pois a construtora responsável pela obra vai à falência. Domingo não é herói e muito menos o contrário, segundo Eduardo Sens. “Ele tenta trazer uma metáfora da velhice nos tempos atuais, de como lidar com a modernidade cada vez mais presente, especialmente através das novas tecnologias”, conta o autor.
A questão central tem a ver com esta ‘evolução’ social, de como ela afeta nossas percepções de mundo, as relações humanas, cada vez mais isoladas, individualistas. Editado pela Penalux, já está à venda para o deleite dos leitores de prontidão.

Matéria produzida pelo Folhasete

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