A empresa Companhia Brasileira de Reciclagem Animal, Cbrasa, que fazia o trabalho de recolhimento de animais mortos nas propriedades rurais, anunciou recentemente o encerramento de suas atividades. A estrutura da unidade, que está situada na Linha Bernardi, interior de Seara, às margens da SC 155, foi vendida pelos seus controladores.
A Cbrasa havia suspendido os trabalhos no mês de maio do ano de 2019, quando deu férias para os colaboradores. A direção da empresa alegou naquele momento a morosidade para uma normatização legal junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que a empresa pudesse exportar o produto gerado através do beneficiamento de carcaça de animais. Essa demora estaria gerando dificuldades para a empresa. Não há previsão de instalação da unidade em outro local.
Através do Projeto Recolhe, a companhia vinha fazendo o serviço de coleta de carcaça de animais mortos, sem abate, nas propriedades rurais na região da Amauc. Esse trabalho estava sendo realizado desde o ano de 2017, mediante repasse de recursos das prefeituras da região. A empresa estava absorvendo uma demanda, já que a destinação dentro desses animais mortos, nos preceitos legais, poderia gerar custos de tempo e investimento em composteiras nas propriedades rurais.
Além do Alto Uruguai de Santa Catarina, a Cbrasa recolhia animais mortos em propriedades rurais em outros 60 municípios da região.
