Estado tem mais alta taxa de ocupação de UTIs

Há 396 vagas livres em hospitais do Estado

Santa Catarina atingiu neste domingo (12) a maior taxa de ocupação em leitos de UTI desde o início da pandemia. Dos 1.376 espaços mantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 71,2% estão ocupados, sendo 363 por pacientes com confirmação ou suspeita de coronavírus. Os dados são do governo do Estado. Outros 617 leitos são ocupados por pacientes com enfermidades diversas. Há 396 vagas livres. Hospitais de três regiões estão com mais de 80% de ocupação: Grande Florianópolis (82,2%), Foz do Rio Itajaí (80,1%) e Sul (80%).

O avanço do coronavírus em Santa Catarina leva o governo a preparar medidas de restrição. As medidas para todas as cidades devem ser anunciadas nesta segunda-feira. As informações são do colega da NSC TV Raphael Faraco. Segundo ele, estuda-se a restrições de eventos sociais e esportivos, incluindo o Campeonato Catarinense de futebol. A tendência é que haja uma regra para o Estado nesses setores. Ao mesmo tempo, aumentará a atuação estadual junto aos municípios.

Em relação aos eventos, o decreto assinado pelo governador Carlos Moisés da Silva no começo de junho estipulava a proibição até 5 de julho. Depois disso, a secretaria de Saúde trabalhava com a hipótese de prorrogar as restrições envolvendo cinemas, teatros, museus e atividades com público. Isso acabou não ocorrendo. A justificativa da pasta é que segue em vigor uma portaria de maio com proibição de aglomerações.

Mas o cenário do coronavírus em Santa Catarina, aos poucos, gera uma mobilização no Executivo estadual. A descentralização das decisões para as prefeituras retirou do Estado o protagonismo nas ações, mas também fez com o governo diminuísse o comando sobre a gestão da pandemia.

Desde a última semana, a secretaria de Saúde tem participado de reuniões com os prefeitos da Grande Florianópolis para discutir ações unificadas e a ocupação dos leitos de UTI. Um sinal de avanço diante da reclamação das prefeituras da ausência do Estado.

Segundo informações do colega Raphael Faraco, o governo não descarta intervir nas regiões mais complicadas como a Foz do Rio Itajaí e a própria Grande Florianópolis. Os prefeitos devem ser chamados para conversar porque são os locais de SC que mais preocupam neste momento.

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