Os familiares da concordiense Roseli Stoll, que foi morta pelo ex-companheiro no início de dezembro, estão organizando uma passeata que deve ser realizada na terça-feira, 04. O objetivo, segundo a família, é chamar a atenção das autoridades, já que o corpo de Roseli ainda não foi encontrado. Eles acreditam que o acusado pelo assassinato mentiu durante as investigações.
O cunhado dela, Deonir Pavaron, relatou que o manifesto vai iniciar na Praça Dogello Goss às 17h. Familiares e amigos devem fazer uma passeata pela área central do município e pretendem ir até a DIC, Divisão de Investigação Criminal. “Já são quase 30 dias do crime e até hoje não encontramos o corpo da Roseli. Nós queremos dar um sepultamento digno a ela e queremos encontrar. Isso já se tornou um pesadelo para nós”, lamentou. “A passeata será pacífica e nossa intenção é chamar a atenção da sociedade e das autoridades, pois nós acreditamos que o corpo da Roseli não está onde o ex-companheiro relatou”, argumentou Pavaron.
Bombeiros Militares de Piratuba, Capinzal, Joaçaba e de outras regiões do Estado, além do Grupo de Operações, Salvamento e Resgate com Cães, Gorsc de Concórdia, fizeram buscas no lago da Usina de Itá, em Alto Bela Vista, por 10 dias consecutivos. O trabalho, encerrado no dia 17 deste mês, se concentrou no local, porque o acusado pelo assassinato informou à Polícia Civil durante a investigação, que após matar Roseli, deixou o corpo no lago.
Ele teria largado Roseli na água com uma pedra amarrada na cintura. “A gente acompanhou a Polícia e sabemos que os investigadores trabalharam muito no caso, mas nós acreditamos que o acusado está mentindo, pois os bombeiros fizeram mergulhos, usaram vários equipamentos e não encontraram o corpo. Desde o dia que os bombeiros suspenderam as buscas, nós da família, com ajuda de amigos, seguimos procurando. Já fizemos milhares de quilômetros no lago e não encontramos, por isso estamos convictos de que ela pode estar em outro lugar”, destacou. “Também acreditamos que pode haver mais envolvidos neste caso. Por estes motivos é que vamos para a rua”, finalizou Pavaron. (Com informações, Rádio Aliança)
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