Feriados no Brasil: comparações, críticas, perdas e ganhos  

O calendário brasileiro tem nove feriados nacionais: Dia da Confraternização Universal (1º de janeiro), Paixão de Cristo (nesta sexta-feira Santa, 15 de abril), Tiradentes (21 de abril), Dia do Trabalhador (1º de maio), Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro), Dia de Finados (2 de novembro), Proclamação da República (15 de novembro) e Natal (25 de dezembro).

Basileiro gosta de feriados esticados, não que nõ se repetem nos próximos sete meses

Os feriados mais atrativos são os que ocorrem nas terças e quintas-feiras, porque facilitam folgas esticadas. Mas estes feriados “emendados” não depois de  21 de abril,  (quinta-feira) o Dia de Tiradentes, em 2022. Ficará só o Dia da Independência, 7 de setembro, sexta-feira. Depois, sete meses se passarão sem dias seguidos de folgas além dos finais de semana – incluindo três feriados que caem em quartas-feiras. As exceções ficam por conta dos feriados municipais.

O feriado do dia 11 de agosto (quinta-feira), Dia do Estado de Santa e os eventos alusivos à data foram transferidos, por Lei Estadual, para o domingo subsequente (dia 14). 

Existem também os feriados municipais.  No caso de Seara, o dia três de abril, data da emancipação, foi no domingo. Em Concórdia, a comemoração é 29 de julho, que neste ano será numa sexta-feira.

MUITOS FERIADOS?

Há uma narrativa bem consolidada de que o Brasil tem muitos feriados. A BBC Brasil divulgou um estudo da consultoria em recursos humanos Mercer mostrando que a realidade é diferente. A consultoria apurou que o Brasil tem número de feriados semelhante a países como Canadá, França, Itália e Suécia, com 11 feriados cada.

Ainda segundo a BBC Brasil, nos Estados Unidos são 10 feriados nacionais, mesmo que as empresas privadas não sejam  obrigadas a liberar seus funcionários, de acordo com constatação da Mercer.

FERIADOS MÓVEIS

Em vários países europeus e mesmo na América do Norte, diversos feriados são móveis – transferidos para segunda ou sexta-feira. Assim, não há “perda” de dias úteis e os feriados que caem no fim de semana são melhor aproveitados pelos trabalhadores.

PERDAS E GANHOS
Especialistas que estudam o assunto mostram que os feriados não acarretam prejuízos econômicos. Os setores de lazer e turismo, por exemplo, são beneficiados. E estas são áreas que geram muitos empregos.

Outra conta, com base em comparações internacionais, indica que os feriados não necessariamente significam que o brasileiro trabalha menos horas no total. Um trabalhador típico brasileiro, descontando-se os feriados e férias, pode trabalhar 2.000 horas anuais. Esta quantidade de horas é parecida a de trabalhadores mexicanos e coreanos, e bem superior a países como Dinamarca, França e Holanda.

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