O movimento das forças da Rússia em solo da Ucrânia, rumo a Kiev, se manteve nesta sexta-feira, dia 25. No segundo dia da ação militar a caminho da capital ucraniana, as forças autorizadas por Vladimir Puti voltaram a bombardear a cidade. Até o momento há poucas informações sobre o número de mortos. Falou-se até agora em 137 vítimas fatais.

Em seu portal, a manchete da folha.uol.com.br destaca que “a Rússia entra na capital da Ucrânia e já fala em negociar nos seus termos”. E acrescenta que “Putin quer a capitulação, rendição ou derrubada de Zelenski que pede resistência até com coquetel molotov”.
Enquanto os movimentos no campo de batalha se sucedem, também há sinais de que a Rússia pode retomar as negociações. Segundo o porta-voz Dmitri Peskov, Putin, presidente russo, aceita enviar uma delegação a Minsk (Belarus) para discutir “a neutralidade da Ucrânia” com uma missão do presidente Volodimir Zelenski.
Em conversas diplomáticas com o líder chinês Xi Jinping, Putin disse que está pronto para negociar.
O que os russos mais querem (e exigem) é que a Ucrânia não ingresse nas estruturas ocidentais – a Otan (aliança militar) e a União Europeia.
Tentando sobreviver ao confronto com o vizinho poderoso, a Rússia, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, se disse abandonado pelo Ocidente (os vizinhos da Europa que formam a Otan) na crise.

As forças russas teriam destruído 11 aeroportos e 14 baterias defesas antiaéreas na quinta (24). Nesta manhã, o relato da Rússia foi o da destruído 118 alvos militares e derrubado cinco caças.
Sem entrar na guerra com armas, os países do Ocidente anunciam sanções a Rússia. Nesta madrugada a União Europeia fechou seu pacote de sanções contra Moscou, incluindo agora medidas para impedir a venda de equipamentos para o setor de refino de petróleo e manutenção de aviões.
Fotos:
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