Governo inclui bancários e carteiros como prioritários na vacinação

O Ministério da Saúde incluiu, nesta terça-feira, 6, os bancários e os trabalhadores dos Correios entre os grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19. De acordo com a pasta, representantes do setor se reuniram com o ministro, Marcelo Queiroga, para definir como seria a imunização desses dois grupos. O governo federal não informou qual a estimativa de população das duas categorias.

A inclusão impacta diretamente os calendários previstos pelas secretarias estaduais e municipais para a imunização de toda a população adulta, acima de 18 anos. Em todo o Brasil, os governos locais já estão vacinando por idade, de forma decrescente. Na cidade de São Paulo, por exemplo, na próxima sexta-feira, 9, começa a aplicação da primeira dose em pessoas com 40 anos.

Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, 27.365.408 pessoas já receberam as duas doses da vacina contra a covid-19, ou a dose única no caso do imunizante da Janssen, e estão totalmente protegidas. Este valor é a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal e equivale a 12,92% da população brasileira.

Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

Distribuição de vacinas

De acordo com o Ministério da Saúde, até a última semana, o governo federal distribuiu um total de 140 milhões de doses de vacina contra o coronavírus a estados e municípios. O imunizante mais distribuído é o desenvolvido pela AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz, com um total de 71,1 milhões de doses.

Logo depois está o Instituto Butantan/Sinovac, que entregou 50 milhões de doses. No portfólio de vacinas ainda há dos laboratórios Pfizer/BioNTech, e Janssen. Junho foi o mês que o governo mais entregou vacinas, com um total de 38,2 milhões.

Imunização de todos os adultos até o fim do ano

A previsão do Ministério da Saúde é de imunizar todos os brasileiros, com as duas doses, até o dia 31 de dezembro. Há a contratação de um total de 662 milhões de doses de vacina, com cronograma de entregar até o fim de 2021, ou seja, um excedente de 118 milhões — levando em conta a vacinação de toda a população.

Os maiores volumes foram comprados da Fiocruz/AstraZeneca (210 milhões), da Pfizer/BioNTech (200 milhões), e do Instituto Butantan/Sinovac (130 milhões).

Apesar de o calendário só ser concluído no fim do ano, muitos governos locais anunciaram a antecipação da vacinação. A conta é feita porque em muitos casos há uma diferença entre a projeção e as pessoas que efetivamente moram naquela cidade ou estado, e assim sobram mais vacinas.

Revista Exame

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