sáb, 19 abr 2025, 07:42:08

Homem foi morto em Chapecó por vender drogas abaixo do preço de mercado, diz Polícia Civil

A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira (26) o inquérito que investigava a morte de Adriano Capitanio, encontrado com marcas de tiros próximo ao aeroporto de Chapecó em outubro de 2022. Segundo o delegado Vagner Papini, da Divisão de Investigação Criminal de Fronteira de Chapecó (DIC-Fron), as Investigações apontaram que o motivo do homicídio foi a vítima estar vendendo drogas abaixo do preço de mercado.

Adriano Capitanio, à época com 33 anos, foi encontrado com marcas de tiro em uma vala na Linha Passo dos Ferreira, nas proximidades do aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, por volta das 10h30 de 23 de outubro de 2022.

Assim que foi informada sobre o caso, a Polícia Civil esteve no local. Segundo o delegado Vagner Papini, da DIC-Fron, o primeiro detalhe que chamou a atenção foi que o corpo da vítima tinha sido mudado de lugar. Segundo as testemunhas do fato, não foi possível identificar os responsáveis por remover o corpo, já que eles observavam à distância.

Após as investigações, que contaram com a análise de câmeras de vigilância e a colheita de provas e depoimentos, a Polícia Civil concluiu que o crime foi praticado por dois homens, de 22 e 33 anos de idade, que faziam parte do mesmo círculo social da vítima.

Adriano teria sido levado pelos dois à região do aeroporto sem suspeitar de nada. Quando os três chegaram no local, os autores falaram para ele correr e atiraram seis vezes. Adriano foi atingido por três tiros, dois no abdômen e um no ombro.

De acordo com o delegado Papini, as investigações apontaram que o motivo do crime seria o tráfico, já que a vítima estaria vendendo drogas abaixo do preço de mercado. Adriano não teria conseguido pagar as dívidas com os fornecedores e por isso foi
morto.

Homem foi morto em Chapecó por vender drogas abaixo do preço de mercado, diz Polícia Civil
Foto: Polícia Civil

O suspeito de 33 anos foi preso em 11 de novembro de 2022. Com ele, a Polícia apreendeu uma arma de fogo, que passou por perícia e foi comprovado que foi utilizada no crime. O Inquérito Policial, que documenta todas as diligências realizadas pela Polícia Civil, já foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. (DI Regional)

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