Marcos Paulo Bueno, de 29 anos, que atirou contra a a ex-sogra que se jogou na frente do neto, de sete anos, para defendê-lo foi preso na tarde desta sexta-feira (8), no município Júlio de Castilhos, no Rio Grande do Sul. A informação foi divulgada pela Polícia Civil.
O crime ocorreu no dia 8 de setembro no distrito de Marechal Bormann, interior de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. De acordo com o delegado da DIC (Divisão de Investigação Criminal), Vagner Papini, a prisão contou com o auxílio da Polícia Civil e da Brigada Militar de Júlio de Castilhos.
O suspeito estava na casa de um familiar e não apresentou resistência à prisão. Cumpridas as formalidades legais, ele foi encaminhado ao Presídio daquela cidade, onde permanece à disposição da justiça.
“Nos próximos dias, para a conclusão das investigações, a DIC de Chapecó realizará o interrogatório do suspeito, para que, ciente das imputações que lhes são feitas e dos seus direitos constitucionais, apresente a sua versão, caso queira”, informou Papini.
Relembre o crime
A vítima, identificada como Sandra Mara Ferreira, de 42 anos, é ex-sogra de Marcos e após ser atingida pelos tiros caiu de uma escadaria de dez degraus. Ela não resistiu e morreu ainda no local do crime, antes da chegada de socorro.
Conforme o laudo pericial, a causa da morte foi choque hipovolêmico, ou seja, situação grave que ocorre quando se perde grande quantidade de líquidos e sangue.
Segundo informações divulgadas pelo delegado, além de atirar contra a ex-sogra, ele também atirou contra a ex-companheira, de 27 anos, e contra o ex-sogro.
Marcos é suspeito de homicídio consumado qualificado pelo feminicídio, homicídio doloso tentado e homicídio tentado qualificado pelo feminicídio. Ele também descumpriu medidas protetivas de urgência, as quais a ex-companheira possuía contra ele.
De acordo com o Inquérito Policial, no dia do crime Marcos teria efetuado seis disparos e sem seguida fugiu em um carro VW/Gol de cor prata. A Polícia Civil representou pela prisão preventiva de Marcos, que foi prontamente deferida pelo Poder Judiciário, com manifestação favorável do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).
Com informações ND+