Júri desclassifica denúncia de tentativa de homicídio para lesões corporais graves em Itá

Em julgamento realizado na quarta-feira, 06, na Câmara de Vereadores de Itá, o Tribunal do Júri desclassificou a tentativa de homicídio a qual o réu era acusado.

Na análise dos quesitos os jurados desclassificaram a tentativa de homicídio para lesões corporais graves. Como o crime de lesões corporais graves não caracteriza decisão pelo Tribunal do Júri, e sim uma decisão da justiça, o processo foi interrompido e volta para despacho do juiz.

Agora o Ministério Público (MP) e a defesa devem se manifestar novamente. Como é um crime de menor potencial o MP pode pedir uma transação penal. Se o MP oferecer novamente a denúncia contra o réu a decisão ficará a cargo do juiz e não haverá mais júri popular.

Pesou a favor do réu também os bons antecedentes criminais e que não havia outras qualificadoras.

Segundo informações foi a primeira vez que isso aconteceu durante um Tribunal do Júri na Comarca de Itá.

Lembre o caso

Conforme a denúncia do Ministério Público, o crime foi na noite do dia 5 de junho de 2020, na casa da vítima, localizada em linha Passo do Uvá, interior de Itá. O denunciado, Natalin Wilck, munido de uma arma branca, tentou matar Joaquim do Santo Lima por meio de diversos golpes de faca nas costas, no tórax e no braço, “apenas não obtendo o resultado morte por circunstância alheia à sua vontade”.

O Ministério Público concluiu que “a vítima, para se defender, entrou em luta corporal com o denunciado, momento em que a geladeira da residência tombou em cima de Natalin, que caiu ao chão e ficou impossibilitado de continuar a prática do crime.

Atuou na acusação o promotor Khalil Nogueira Nicolau. O réu foi defendido pelo advogado searaense Bruno Pandolfi. O júri foi presidido pelo juiz Rodrigo Clímaco José.

O acusado respondia o processo em liberdade.

O réu foi defendido pelo advogado searaense Bruno Pandolfi.
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