Leite: “Pior do que está não vai ficar”, diz analista do CEPA

O preço do leite não está bom para o produtor. Isso a gente sabe. Houve redução de produção no último ano, algo como 5%. E isso a gente também sabe.  Mas ainda não está ajustada a relação desejada entre oferta e demanda.

Pior do que está não vai ficar, o que já é um alento. A recuperação do preço ao produtor tende a acontecer já a partir de fevereiro e março. Para o médio e longo prazos, a cadeia produtiva do leite vai crescer e dar resultados.

Palestra de Tabajara Marcondes faz análise histórica da produção e de leite e da tendência para a região

Estas são avaliações do engenheiro agrônomo Tabajara Marcondes, analista do Centro Socioeconômico da Epagri. Ele fez palestra nesta manhã desta quinta-feira, dia 17, no 16º Tecnoeste em Concórdia.

Com estiagens no Sul e excesso de chuva em Minas e Centro-Oeste do Brasil, Marcondes entende que dificilmente  vamos ter a recuperação de volumes produção de leiteira em 2022. O agrônomo explica que em 2021, pela primeira vez na história recente, o país reduziu em cerca de 5% o processamento do produto nas indústrias.

Nas condições atuais de preço baixo, Tabajara Marcondes assinala que “ainda tem muita gente com alguma rentabilidade na atividade leiteira”. Para ele, “dificilmente o cenário vai piorar daqui para frente”.

Com uma cadeia competitiva  tanto no Brasil quanto no cenário internacional, “a tendência é repetir os crescimentos históricos em Santa Catarina”, assinala Marcondes. A produção, reforça, tende a crescer, com “agenda” para os  produtores, fornecedores, indústrias e políticas públicas.

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