Matriz de Risco aponta piora no quadro da pandemia na Amauc

A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 5, aponta piora nos indicadores do Alto Uruguai Catarinense e Extremo Oeste. As duas regiões passaram a ser classificados como nível Alto (amarelo). Juntam-se, assim, ao Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê, que se mantiveram no nível alto (amarelo).

A nova matriz aponta 16 regiões classificadas como risco potencial alto (cor amarelo) e uma no nível de risco moderado (cor azul). Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve melhora nos indicadores da região do Vale do Itapocu, que passou do amarelo (alto nível) para o azul (moderado).

SAIBA MAIS:
:: Acesse a matriz completa aqui 

Em janeiro foram confirmados 202.084 casos de Covid-19 em Santa Catarina, um aumento de 1.433% em relação ao total de casos confirmados em dezembro de 2021 (13.186), o que impactou na transmissibilidade. Esta dimensão monitora o número de casos ativos que foram notificados no período e a velocidade de transmissão. Todas as regiões do Estado estão classificadas no nível gravíssimo (vermelho), com o número de casos ativos alcançando 67.395 casos em todo o estado.

Com mais de 5,3 milhões de pessoas que receberam as duas doses da vacina, a cobertura vacinal da população geral do Estado no dia 4 de fevereiro de 2022 ultrapassou 74,2%, o que vem contribuindo para frear o impacto do grande número de infecções na gravidade dos casos.

Taxa de mortalidade

Um estudo realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) aponta que o risco de hospitalização e morte é maior entre as pessoas não vacinadas ou que estão com ciclo incompleto do que naquelas que receberam a dose de reforço.

A taxa de óbitos por Covid-19 em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 47 vezes maior do que naqueles que já receberam a dose de reforço. Já entre os adultos, a taxa entre os não vacinados ou com vacinação incompleta foi 39 vezes maior do que naqueles que receberam a dose de reforço.

Segundo boletim epidemiológico da Covid-19 divulgado na terça-feira, 1º, houve um aumento de 95% no registro de mortes por Covid-19 em Santa Catarina entre a semana epidemiológica 03 (16 a 22 de janeiro) que registrou 93 óbitos, e a semana epidemiológica 04 (23 a 29 de janeiro), que registrou 181 óbitos. O maior número de óbitos registrados nesta semana vem acometendo idosos acima de 60 anos, que ainda não receberam a dose de reforço.

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