Morte de adolescente não tem relação com vacina, diz Anvisa

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira, 20, que recebeu informações “consistentes e bem documentadas” do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo que comprovam que não há relação entre a morte de uma adolescente e a vacina contra a Covid-19 recebida por ela. O caso foi usado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na semana passada para atacar os estados que haviam iniciado a imunização deste público. 

Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, a jovem morreu sete dias após ter recebido uma dose da Pfizer, que está autorizada pela Anvisa para aplicação em adolescentes de 12 a 17 anos. O óbito foi atribuído pela pasta a uma doença autoimune chamada púrpura trombótica trombocitopênica (PTT).

“O relatório de investigação elaborado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo foi recebido pela Agência na noite deste domingo, 19 de setembro, contendo detalhes de todo o processo de avaliação que concluiu não ser possível atribuir diretamente o óbito à vacinação”, informou a Anvisa em nota.

A agência notificará a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as investigações para avaliação quanto a qualquer possível sinal de segurança. Por fim, a Anvisa afirmou manter sua posição acerca dos benefícios das vacinas e de sua importância no combate à pandemia.

“O relatório de investigação elaborado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo foi recebido pela agência na noite deste domingo, 19 de setembro, contendo detalhes de todo o processo de avaliação que concluiu não ser possível atribuir diretamente o óbito à vacinação”, informou a Anvisa em nota.

O caso virou polêmica após a fala do ministro. Além do óbito, Queiroga também falou sobre adolescentes que receberam vacinas não autorizadas e acusou estados e municípios. As manifestações repercutiram de maneira negativa em Santa Catarina.  

RCN

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