Denunciado como chefe de uma das organizações criminosas empresariais investigadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) na Operação Fundo do Poço, um empresário do ramo de poços artesianos foi condenado a mais de 104 anos de prisão pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, peculato e fraude à licitação.
Também foram condenados, por corrupção passiva dois ex-secretários municipais de Itá e, por fraude à licitação, um empresário. A investigação apontou que a empresa foi responsável por fraudes a licitações dos Municípios de Xanxerê, Abdon Batista, Campos Novos, Erval Velho, São José do Cerrito, Ouro, Celso Ramos, Alto Bela Vista, Piratuba, Paial e Itá – sendo desta última os dois secretários municipais que receberam propina e foram condenados por corrupção nesta mesma ação.
A ação originária, que está em grau de recurso nos Tribunais Superiores, já foi julgada e resultou na condenação de 28 investigados.
A Operação Fundo do Poço
A Procuradoria-Geral de Justiça deflagrou a Operação Fundo do Poço em 2013, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO).