Pai herói e socorristas salvam menina de 2 anos em grave afogamento em Chapecó

Foto: ClicRDC.com.br

O drama de uma manhã que quase terminou em tragédia

Uma manhã que poderia ter sido fatal terminou em alívio graças à coragem de um pai e à rápida atuação de socorristas do SAMU e do Corpo de Bombeiros em Chapecó. A ocorrência aconteceu na sexta-feira (03), no Bairro Desbravador, envolvendo uma menina de 2 anos e 5 meses que caiu na piscina de casa e sofreu um afogamento grave.

Conforme o médico Dr. Elemar Fachinello Nichele, do SAMU, e de sua equipe, a criança estava desacordada quando foi retirada da água pelo pai, que imediatamente iniciou medidas de reanimação. “Ele teve a frieza de perceber que o coração ainda batia, mas que ela não estava respirando, e realizou manobras de boca a boca que foram cruciais até a chegada do socorro”, destacou o médico.

A corrida contra o tempo

Após o chamado, equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU deslocaram-se rapidamente ao local. A criança já apresentava sinais de esforço extremo para respirar, com espumas na boca, caracterizando um afogamento de grau avançado.

Segundo Rafael da Rosa, condutor socorrista do SAMU, o trabalho conjunto foi essencial. “A equipe dos bombeiros prestou os primeiros atendimentos, e decidimos transferir a menina para nossa ambulância, onde pudemos realizar procedimentos mais avançados”, explicou.

No local, foi necessário sedar e entubar a criança para estabilizá-la antes do transporte ao Hospital Regional do Oeste (HRO). A enfermeira Simone Coser Ramos reforçou a importância da ação integrada: “Garantimos a oxigenação da menina antes de iniciar o deslocamento, o que foi vital para sua recuperação inicial.”

Alerta aos pais: prevenção salva vidas

O incidente serve de alerta para todos os pais e responsáveis, especialmente em dias de calor, quando piscinas atraem crianças. O Dr. Elemar enfatizou: “Basta um segundo de distração para que uma tragédia aconteça, mesmo em ambientes protegidos.”

Ele também destacou a importância de medidas preventivas, como barreiras eficazes em piscinas e o ensino precoce de natação. “A capacidade da criança de se defender é a maior proteção no momento de perigo”, concluiu.

Situação atual e reflexões sobre o caso

Graças ao trabalho coordenado entre os socorristas e à presença de espírito do pai, a menina foi estabilizada e está sob cuidados na UTI do HRO. Embora a recuperação inspire esperança, o caso reforça a necessidade de atenção constante e investimentos em segurança doméstica.

A união entre a população e os serviços de emergência faz toda a diferença em momentos críticos. “Esse trabalho conjunto salva vidas,” finalizou Simone.

Este incidente é mais um exemplo de como a ação rápida e a colaboração são fundamentais para evitar perdas irreparáveis.

Com informações Clic RDC

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