A Petrobras anunciou a redução no preço do diesel e da gasolina para as distribuidoras. A partir desta quarta-feira (17), haverá diminuição de R$ 0,40 por litro da gasolina A, o que representa queda de 12,6%. Já em relação ao diesel A, a redução será de R$ 0,44, ou seja, 12,8%.
As denominações gasolina A e diesel A se referem ao combustível puro, antes de ser misturado com álcool e biodiesel, respectivamente, como é vendido ao consumidor.
— Pela primeira vez a gente está tentando colocar impacto possível na bomba. Caso todas as outras parcelas, até chegar ao consumidor, se mantenham fixas, nós teremos o preço da gasolina C reduzido, em média, de R$ 5,49 o litro, para R$ 5,20 o litro — estima o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em entrevista ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reunião entre os dois em Brasília.
Com a redução, o preço do diesel para as distribuidoras passará de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro. Já o da gasolina será de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro. O valor cobrado no posto de combustíveis ao consumidor final é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.
A Petrobras afirmou que a redução tem como objetivos principais a “manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”.
Além da gasolina e do diesel, a Petrobras anunciou que reduzirá em R$ 0,69 o preço médio de venda para as distribuidoras do quilo do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha. Conforme a empresa, o quilo passará de R$ 3,2256 para R$ 2,5356 — equivalente a R$ 32,96 por botijão de 13 quilos — uma redução de 21,3%.
Fim da política de preços baseada na cotação internacional
Mais cedo, a estatal havia anunciado o fim da política de paridade internacional para precificação dos combustíveis no Brasil. Assim, os preços dos combustíveis devem estar atrelados aos valores competitivos por polo de venda, tendo em vista a melhor alternativa aos clientes, informou a petroleira.
“Com essa estratégia comercial, a Petrobras vai ser mais eficiente e competitiva, atuando com mais flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes. Vamos continuar seguindo as referências de mercado, sem abdicar das vantagens competitivas de ser uma empresa com grande capacidade de produção e estrutura de escoamento e transporte em todo o país”, afirmou Prates, segundo comunicado da Petrobras. (Gaúcha/ZH)
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