Presas quatro pessoas suspeitas do homicídio de jovem em Chapecó

Pedro Cezar Vieira Moura, de 17 anos, foi encontrado morto em uma plantação de milho, no interior de Chapecó, com os órgãos internos expostos. O crime, que aconteceu em 26 de março deste ano, foi elucidado pela Polícia Civil. De acordo com o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Vagner Papini – responsável pela investigação, o crime foi praticado por quatro pessoas, três jovens menores de idade e um maior.

“A vítima estaria em débito com uma facção criminosa, por isso ela foi morta”, apurou a investigação, segundo Papini.

Crime

O corpo da vítima foi encontrado por moradores da região, em uma quinta-feira – dia 26 de março, por volta das 12h40, na Linha Tafona, interior de Chapecó (SC).  Populares acionaram a Polícia Militar que foi ao local e encontrou o corpo do jovem deitado de bruços, com várias lesões nas costas. A PM acionou a Polícia Civil que deu início aos trabalhos investigativos.

Investigação

Após ter conhecimento do crime, a Polícia Civil foi acionada para investigar o caso. Na ocasião também acionou o Instituto Geral de Perícia (IGP), que realizou os exames cabíveis. No decorrer das investigações, os policiais identificaram os autores do crime. Conforme o delegado, os suspeitos convidaram a vítima para dar uma volta no interior do município. No local, os indivíduos efetuaram disparos com arma de fogo contra o jovem, alguns pelas costas. “A vítima tentou empreender fuga, mas veio a óbito no local”, explicou o delegado.

Os suspeitos deixaram o local com o VW/Gol, de cor preta. Três dos suspeitos são menores de idade e foram apreendidos. O outro foi preso por outros crimes, segundo explicou Papini.

Inquérito concluído

Papini destacou que o suspeito, maior de idade, foi indiciado por três crimes: por homicídio qualificado, pelo motivo torpe e pela traição; porte ilegal de arma de fogo; e corrupção de menores, tendo em vista que o maior teria, junto dos menores, praticado o crime. Inquérito foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário.  Os nomes dos suspeitos não foram informados pela Polícia Civil, pois a lei não permite que essa informação seja divulgada.

Com informações Clic RDC

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