A equipe da Radiologia Intervencionista do Centro de Diagnóstico por Imagem do Hospital São Francisco de Concórdia realizou a ablação de um tumor hepático por meio da técnica de radiofrequência, nesta quarta-feira. Este procedimento tem alto potencial no tratamento de pacientes com câncer.
A técnica foi aplicada no dia 30 de outubro em uma paciente de 60 anos natural de Jaborá, e durou cerca de uma hora.
O método já é consolidado nos principais centros oncológicos mundiais. A técnica inovadora é usada com sucesso em vários hospitais privados. Entretanto, essa foi a primeira vez que esse procedimento foi realizado de forma percutânea em um Hospital da região do Oeste Catarinense. Sendo assim o Hospital São Francisco sempre comprometido com o bem estar de seus pacientes, passa a ofertar mais este procedimento.
O procedimento durou cerca de uma hora. Após a ablação, de acordo com a equipe médica, a paciente não apresentou queixas significativas e ficou em observação por 24 horas, para acompanhamento e observação. Mas, em alguns casos dependendo da evolução do paciente, este pode receber alta no mesmo dia do procedimento.
De acordo com o médico Radiologista Intervencionista Dr. Guilherme Straub Maia , este método de tratamento pode ser utilizado em uma diversidade de lesões neoplásicas do fígado, rins, pulmões e tem sua utilidade na terapia de nódulos tireoidianos e até mesmo miomas uterinos, sendo um método minimamente invasivo, sem cortes e que reduz os danos aos tecidos saudáveis, proporcionando uma recuperação mais rápida e menos dolorosa para o paciente.
A ablação de tumores é realizado na tomografia e de forma simultânea com o equipamento de ultrassom, que auxiliam o médico Radiologista Intervencionista a posicionar o probe de ablação com precisão no local da lesão, em tempo real, e iniciado o tratamento da lesão.
Saiba mais:
Após confirmação do adequado posicionamento da agulha(probe) de maneira precisa no interior da lesão, um gerador é acionado, promovendo a geração de calor que pode ser pelo fenômeno de radiofrequência ou micro-ondas, com o objetivo de destruir as células cancerígenas em poucos minutos, sem a necessidade de removê-lo cirurgicamente.
Vale ressaltar que apesar das indicações dos procedimentos ablativos serem bastante amplas, nem todos os pacientes com câncer podem se beneficiar da nova técnica, uma vez que condições como o tipo e natureza do tumor, seu tamanho e localização influenciam diretamente na escolha do tipo terapia oncológica, que deve ser individualizado para cada paciente.
Fonte assessoria de comunicação do HSF / ASCOM