Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) mostram que Santa Catarina registrou 329 mortes por dengue em 2024. Outras 21 mortes seguem em investigação.
Os números são do último informe epidemiológico da DIVE, divulgado na quarta-feira, 14, com dados até a segunda-feira, 12. O documento mostra ainda que o Estado tem 366.670 casos prováveis de dengue ao longo do ano, o que representa um aumento de 165,28% em comparação com o mesmo período de 2023.
O aumento no número de óbitos pela doença coincide com o momento com maior número de casos notificados. Entre os dias 14 e 20 de abril, o Estado registrou o maior número de mortes por dengue: 33 em uma semana.
Do total de 295 municípios catarinenses, 285 registraram casos prováveis, indica o boletim. O diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck, reafirma a importância da população no combate ao mosquito e a doença. “A principal medida de prevenção contra essas doenças, é a eliminação de possíveis criadouros do mosquito, que são os locais com água parada. E a grande maioria está dentro das residências”, afirma.
Entre o dia 31 de dezembro de 2023 e 12 de agosto de 2024, foram identificados 49.781 focos do mosquito Aedes aegypti em 254 catarinenses, o que representa 86,1% dos total de municípios. Ainda, 172 municípios, ou seja, 58,3% das cidades de Santa Catarina, são considerados infestados pelo mosquito.
A recomendação da DIVE é que as pessoas tirem 10 minutos do dia para ações como limpar a casa, o quintal e o ambiente de trabalho para evitar a proliferação do mosquito. “Esses cuidados precisam continuar acontecendo ao longo de todo o ano, mesmo com as baixas temperaturas”, completa o diretor.
Informações NSC