Santa Catarina confirma primeiro caso de reinfecção por Covid

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) confirmou nesta terça-feira (6) o primeiro caso de reinfecção por coronavírus em Santa Catarina. O paciente é um morador de Lages, na Serra, de 30 anos, sem histórico de viagem. Primeiramente, ele teve a versão mais comum do vírus e, depois, a variante brasileira, identificada originalmente em Manaus.

O caso de reinfecção foi confirmado laboratorialmente em 31 de março pela Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, laboratório de referência para Santa Catarina para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen)

O paciente foi infectado pela primeira vez em setembro de 2020 com a linhagem B.1.1.28, considerada pela Dive como mais comum. Depois, foi contaminado com a variante brasileira em fevereiro deste ano.

Conforme a Dive, quando foi infectado pela primeira vez, o paciente não teve sintomas. Da segunda, teve sintomas leves.

  • É considerado caso suspeito de reinfecção o indivíduo com dois resultados positivos por meio da técnica PCR. O paciente precisa ter um intervalo igual ou maior do que 90 dias entre os dois episódios de infecção.

De acordo com a Dive, todos os procedimentos adotados seguiram o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Em Santa Catarina, foram notificados 35 casos de reinfecção, sendo 21 descartados, 1 confirmado e 13 aguardando resultado.

  • O diretor da Dive reforçou a importância dos cuidados de prevenção à Covid-19. “O uso de máscaras, higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool gel 70% e distanciamento social são medidas eficazes para nossa proteção”, afirmou.

Variantes

De acordo com o mais recentes boletim da Dive sobre o assunto, publicado em 19 de março, Santa Catarina tem 157 casos confirmados de variantes do coronavírus.

Desse total, 109 são da variante brasileira e 48, da britânica.

O que significa uma nova variante?

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), a presença de mutações é um processo natural na biologia dos vírus. No entanto, algumas delas podem gerar diferenças dentro de um grupo genético que são denominadas variantes. Elas podem representar um impacto na saúde pública caso apresentem um potencial de maior transmissibilidade ou gravidade da doença.

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