Seara, Itá e Irani passam a integrar o Vale da Produção

Com o objetivo de definir rotas, valorizar o turismo e as atividades econômicas, paisagens e potencialidades das promissoras cidades de Santa Catarina, surgiu em 2007 o projeto Vale da Produção, inicialmente envolvendo as regiões de Arabutã, Ipumirim e Lindóia do Sul. Criado pelo publicitário Jonas Muraski, a denominação se deve à expressiva produção agropecuária da região, formada pela junção dos três municípios do Vale do Rio Engano, onde estão abrigadas estas comunidades.

A partir de 2015 o projeto passou a ser uma denominação oficial desses três locais, em decorrência da Lei 16.722 de iniciativa do Governo do Estado. E em novembro de 2023 foi aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador a alteração dessa Lei para a inclusão de Irani, Seara e Itá. As seis cidades juntas somam uma população de 50.721 habitantes, com um PIB per capita médio de R$ 45.951,81. Na agropecuária, áreas como a suinocultura, leite, avicultura e madeira são destaques em produção.


O Vale agora possui 3.967 empresas. As cidades pertencem à bacia hidrográfica do Rio do Engano. Essa bacia contempla todos esses municípios, com as nascentes nos campos do Irani e a foz no município de Itá, no Rio Uruguai. De acordo com o engenheiro agrônomo da prefeitura de Ipumirim, Gilmar Antonio da Rosa, uma parceria foi firmada recentemente com o Sebrae/SC, “estamos trabalhando com os empresários e gerando mais conhecimento e suporte empresarial. Conversamos com a maioria dos agentes de desenvolvimento do Sebrae nos municípios para ver o que podemos aportar para dentro do Vale da Produção trabalhar de forma integrada”.

O gerente regional do Sebrae/SC no Oeste, Udo Martin Trennepohl, comemorou a parceria e pretende apresentar nos próximos dias o Programa Líder – Liderança para Desenvolvimento Regional. “É uma iniciativa do Sebrae que nasceu para responder a carência de uma atuação integrada entre as lideranças do poder público, entidades privadas e do terceiro setor para a promoção do desenvolvimento sustentável dos territórios brasileiros”.

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