Turismo catarinense comemora bons resultados

Segundo empresários da Serra Catarinense, o movimento de turistas nos estabelecimentos comerciais e de serviços durante a temporada de inverno foi o melhor dos últimos cinco anos. Os dados constam de uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/SC) divulgada nesta terça-feira (21).

O estudo aponta que 58,6% dos empresários do setor consideraram o movimento turístico em 2021 como bom ou muito bom. O percentual é ligeiramente melhor do que a temporada de inverno de 2019, quando 46,5% dos empresários classificaram o movimento de visitantes como bom ou muito bom. Além disso, esta é a melhor avaliação da temporada desde 2017.

A melhora do cenário resultou em aumento do faturamento e da geração de empregos. A pesquisa aponta que 15,4% dos empresários ouvidos contrataram funcionários temporários para atender a demanda do período de inverno, melhor percentual desde 2018. A média de contratação foi de dois empregados por empresa. 

Também cresceu o gasto do turista. Os 400 visitantes da Serra Catarinense ouvidos pela Fecomércio/SC apontaram um desembolso médio de R$ 1.472, 14% maior do que os R$ 1.286 de 2019 (a temporada d 2020 é desconsiderada já que foi muito afetada pela pandemia).

O percentual de ocupação dos leitos na rede hoteleira foi de 70% – melhor resultado desde 2018 – e variação de faturamento de 20,5% em relação ao ano passado e de 17,7% em relação aos outros meses do ano.

O turista

O turista foi majoritariamente catarinense (65%), com uma parcela importante de gaúchos (11,3%), paulistas (9,8%), e paranaenses (6,8%), mas nenhuma presença internacional.

A distância média para chegar à Serra foi de 462 km, sendo a maioria cumprida por veículo próprio (87,8%), seguido de ônibus fretado ou de linha (5,1%), e de avião (4,5%).

Entre os lugares mais lembrados para visitação estão a Serra do Corvo Branco, Cascata do Avencal, Morra da Igreja, Morra das Torres, e Cascata Véu de Noiva.

A maioria (50,8%) viaja em família, mas também há casais (33%) e grupo de amigos (10,3%). O tempo médio de permanência em 2021 foi de 2,8 dias, maior do que em 2019 (2,6 dias), mas menor do que em 2018 (3,8 dias). 

A preferência é por hospedagem em hotéis e similares (57,8%), seguido de imóveis de parentes e amigos (11,5%), e de imóveis alugados (6%).

Além disso, a hospedagem representa a maior parcela dos gastos dos turistas, segundo a pesquisa, com desembolso médio de R$ 832. Na sequência, estão alimentos e bebidas (R$ 438), lazer (R$ 217), comércio (R$ 211), e transporte (R$ 204).

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