A situação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) infantil e neonatal do Hospital São Francisco de Concórdia segue interditada em relação à bactéria multirresistente identificada em maio. A informação é da secretaria de estado da saúde, que monitora a evolução do quadro sanitário.
Conforme a equipe de saúde, o hospital promove medidas para contenção do surto causado pela bactéria. Em nota, o Estado diz que “ainda não se pode declarar que o surto foi controlado, pois ainda existem casos com colonização da bactéria detectados”. Assim, o setor permanece interditado pela vigilância sanitária municipal para novas admissões.
São pelo menos quatro pacientes no local com a presença da bactéria identificada por um teste de swab que foi realizado nesta semana pela vigilância sanitária, informou a nota. A UTI possui atualmente 13 pacientes internados. O estado não informou se algum deles está infectado – anteriormente, pelo menos uma criança estava com a infecção.
A orientação da secretaria para o hospital é que mantenham as medidas de limpeza e higienização da unidade, que aprimorem o processo de manejo racional de antibióticos e continuem monitorando os pacientes colonizados para prevenir a infecção. A instituição de saúde segue adotando todos protocolos para controlar a situação.
A provável causa para a formação desta bactéria multirresistente era a super lotação da UTI infantil nos últimos meses. “Infelizmente à longa data estamos excedendo nossa capacidade de ocupação, o que aumenta o risco de infecções”, disse, na época, a médica infectologia do hospital, dra. Clarissa Guedes.
Conforme consta no site do governo federal, em definição, bactérias multirresistentes são microrganismos resistentes a diferentes classes de antimicrobianos testados em exames microbiológicos. Elas são consideradas como importante causador de infecção hospitalar pela fácil transmissibilidade de uma pessoa à outra por meio do contato das mãos e de materiais contaminados.
Com informações, Rádio Rural