Audiência sobre assassinato de Roseli Stoll tem data marcada

Foi marcada para o dia 16 de maio a primeira audiência do processo criminal sobre a morte de Roseli Fátima Stoll, de 38 anos. A vítima teria sido morta asfixiada com um cinto pelo ex-companheiro no dia 2 de dezembro de 2021 em Concórdia. Porém, 4 meses depois o corpo ainda segue desaparecido.

O suspeito está preso preventivamente no Presídio Regional de Concórdia. Conforme a Justiça, essa é a primeira audiência onde serão ouvidas as testemunhas de acusação e de defesa. Após encerrada essa primeira fase, o processo será encaminhado para o juiz Ildo Fabris, da Vara Criminal da comarca de Concórdia que dirá se o réu será julgado pelo júri ou não.

O caso:

O ex-companheiro de Roseli confessou à Polícia Civil que, após matar, teria jogado o corpo em um lago amarrado a uma pedra, no município de Alto Bela Vista. O Corpo de Bombeiros Militar encerrou as buscas pelo corpo da vítima no dia 17 de dezembro. A operação se concentrou no lago de uma usina hidrelétrica no interior do município de Alto Bela Vista, a cerca de 10 km do Centro, onde o namorado da vítima e indicou ter dispensado o corpo.

Foram 10 dias de buscas na comunidade de Entre Rios. O ponto indicado pelo suspeito pode chegar a uma profundidade de 25 metros, equivalente a um edifício de 10 andares. Os bombeiros realizaram 15 mergulhos e vasculharam cerca de 100 km do rio durante esse período. Após a suspensão das buscas pelo corpo, os familiares decidiram seguir procurando o corpo no lago.

Inquérito

O delegado responsável pela investigação, Alvaro Weinert Optiz, informou que o Inquérito Policial foi concluído e o caso encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) que ofereceu a denúncia contra o suspeito no dia 17 de dezembro.

De acordo com o promotor, Luís Otávio Tonial, responsável pela 2ª Promotoria de Justiça de Concórdia, consta na denúncia a prática de dois crimes: homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. As qualificadoras do homicídio são morte por asfixia, a dificuldade de defesa da vítima e o feminicídio que configura a questão da violência doméstica.

Informações ND+

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