Bombeiros resgatam cobra coral verdadeira em Seara; saiba como diferenciá-las

O Corpo de Bombeiros de Seara foi acionado na manhã desta quinta-feira, 24, para ocorrência de Salvamento/Busca/Resgate de uma cobra coral “verdadeira”, no bairro Niterói. A espécie é uma das mais perigosas em nossa região e em todo o continente.

Como diferenciar ambas espécies conforme o site Portal Amazônia

Verdadeiras:

Conhecidas por injetar um veneno extremamente forte, as cobras-corais-verdadeiras, possuem a coloração em tons de vermelho, laranja, amarelo e branco. Descrita em 1758, a espécie pode ser encontrada em todo o continente americano, com exceção do Chile e Canadá, e podem se adaptar em diferentes biomas, a exemplo do bioma amazônico.
Seu veneno possui atividades neurotóxicas e pode matar em algumas horas, bloqueando o sistema neuromuscular e causando insuficiência respiratória, além de deixar a visão turva, dificultar a deglutição e provocar vômitos. 
A espécie possui hábitos aquáticos e se alimenta de peixes e de vertebrados alongados, como outras cobras e lagartos.

Falsas:

Dentre as mais de 52 espécies de cobras consideradas não peçonhentas no Brasil, estão as falsas-corais. Elas apresentam o mesmo padrão de cor das corais verdadeiras, com algumas exceções, e podem achatar o corpo e enrodilhar a cauda, o que também é feita pelas corais.

Encontrada em grande parte do território brasileiro, inclusive na Amazônia, alguns pesquisadores afirmam que a falsa-coral possui uma glândula de veneno, apesar de serem consideradas não peçonhentas. Contudo, por essa glândula estar na parte de trás da boca, muitas vezes o veneno não é inoculado em uma picada e não causam tantos problemas quanto a picada de uma coral verdadeira. 

Em resumo, a proximidade na aparência das duas não é por acaso. Com o intuito de confundir possíveis predadores com a ideia de ser mais perigosa, a falsa coral chega a imitar a verdadeira, o que ajuda na sua sobrevivência na selva.

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