Churrasco: história, tradição e diferenças entre o Brasil e outros países

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Estamos em plena Semana Farroupilha e por isso é tempo de falar de usos, costumes, culinária e tradições gaúchas. Que tal conhecer a história do churrasco?

O preço da carne está nas nuvens, o consumo de carne agora é mais seletivo, mas o churrasco se mantem firme e forte na mesa de gaúchos, catarinenses e brasileiros.

O que você sabe sobre o churrasco? Pois é. A jornalista Mariana Pontes escreveu uma matéria para a ZH Digital sobre o assunto.  Confira aqui.

Churrasco de costela, um dos cortes mais apreciados no Sul do Brasil


O churrasco chegou ao Brasil junto com os Setes Povos das Missões, no século XVII. Naquela época, grandes pedaços de carne eram assados em fogueiras durante todo o dia. A tradição ainda se mantém na região da Campanha Gaúcha,  porém, na maior parte do país foi adaptada aos novos tempos. Atualmente, o mais comum é preparar cortes de gado, porco e frango na churrasqueira, com farofa, pão de alho e salada de batata como acompanhamentos.

No Rio Grande do Sul, “churrasco” passou a ser o que é feito no espeto e “assado” o que é feito na grelha. Jorge Aita, proprietário da primeira churrascaria do Brasil, a Santo Antônio, fundada em 1935 em Porto Alegre, afirma que o gaúcho tende a preferir carne no espeto e malpassada. 

– O churrasco gaúcho é preparado distante da brasa. Ao colocar a mão, devemos conseguir resistir por cinco segundos. Tradicionalmente, preparamos cortes grandes, como a costela – explica Aita.  

A paixão dos gaúchos pela carne é notória, tanto que dizem que aqui não se constrói apartamento sem churrasqueira. Outro costume são as churrascarias de espeto corrido, para saborear vários cortes e acompanhamentos.  

Parrilla, a tradição na Argentina e no Uruguai

No assado argentino ou uruguaio, conhecido como “parrilla” a carne fica sobre a grelha, mais próxima da fonte de calor. Na Argentina, os cortes mais comuns são o assado de tira (costela), vazio (ponta de agulha) e ojo de bife (contrafilé). Já no Uruguai,  quase todo o gado vai para a grelha, e o fogo é aceso com lenha. As parrillas conquistaram os gaúchos e, cada vez mais, estão abrindo novas churrascarias nesse perfil no Estado. 

Outra variação é o churrasco dos Estados Unidos. Lá, quase não se utiliza churrasqueiras de carvão, mas, sim, a gás ou elétricas. Outra característica é o uso de defumadores, que acentuam o sabor da carne. Os cortes são mais duros, provenientes dos músculos, como a sobrepaleta. 

Independente do modo de preparo e cortes disponíveis, o importante é saborear um churrasco do seu jeito, no ponto de sua preferência, com acompanhamentos no capricho e boas companhias. 

Com informações Gaúcha ZH e Belos FM

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