Decretada prisão preventiva de suspeitos de sequestrar médica em Erechim

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A médica Tamires Regina Gemelli da Silva foi sequestrada no dia 16 de outubro, quando saía do Posto de Saúde do Bairro Aldo Arioli, onde trabalha.

O Juiz de Direito Marcos Luís Agostini, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Erechim, decretou a prisão preventiva de duas pessoas, um homem e uma mulher, investigados por suspeita de sequestrar uma médica e tentar extorquir a família dela com pedido de resgate. O pedido de prisão preventiva foi requerido pelo Ministério Público.

A médica Tamires Regina Gemelli da Silva foi sequestrada no dia 16 de outubro, quando saía do Posto de Saúde do Bairro Aldo Arioli, onde trabalha. Num primeiro momento, ela foi levada para o Município de Itá, em Santa Catarina, e mantida em cativeiro. Posteriormente, a vítima foi levada para o Município de Cantagalo, no Paraná, onde permaneceu em cativeiro até, aproximadamente, às 22 horas do dia 21 de outubro.

Ao analisar o pedido do MP, o magistrado considerou haver, nos autos, prova da materialidade do crime de extorsão mediante sequestro, pelas transcrições das escutas telefônicas, imagens das câmeras de videomonitoramento, imagens das Estações Rádio-base dos telefones utilizados, mapas geográficos dando conta da localização dos telefones monitorados e, assim, dos suspeitos, mensagens enviadas através do aplicativo WhatsApp, pelos depoimentos colhidos até o momento e em razão da confissão dos representados.

O homem seria o mentor intelectual e executor principal do crime, recebendo ajuda da suspeita. “O crime praticado reveste-se de extrema gravidade em análise concreta, teria sido minuciosamente planejado e executado, com privação da liberdade da vítima pelo período de seis dias, em dois municípios”, afirmou o Julgador.

“Além disso, é relevante mencionar que o crime de extorsão mediante sequestro é incomum, não constando registro nesta Comarca de Erechim de outro fato semelhante. Trata-se de fato raro até mesmo em nosso Estado e no País, ainda mais porque cometido em três estados diversos da Federação (RS, SC e PR). Em face disso e pelas circunstâncias divulgadas na imprensa e redes sociais, o fato em análise teve grande repercussão social”, acrescentou.

Fonte: Rádio Uirapuru e Rádio Aliança

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