César Gastão Fonini, ex-prefeito de Xaxim, foi condenado a pena de prisão de 49 anos em regime inicialmente fechado. Além disso, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 500 mil por danos morais à família da vítima.
Fonini foi condenado por ter sido considerado o mandante do assassinato do advogado Joacir Montagna, crime ocorrido em 13 de agosto de 2018, em Guaraciaba, no Extremo Oeste Catarinense.
A pena somou 49 anos e seis meses de reclusão, mas como a legislação permite limite máximo de 30 anos para este tipo de crime, é o que fica estabelecido na sentença.
A sessão do Júri Popular foi presidida pelo juiz Marcio Cristófoli.
O Júri Popular do núcleo mandante da morte do advogado Joacir Montagna terminou por volta das 11h desta quinta-feira, 9 de março, no plenário da Câmara de Vereadores de São Miguel do Oete. O julgamento começou na segunda-feira, 06, e durou quatro dias.
O ex-prefeito de Xaxim, César Gastão Fonini, e sua esposa Maria Delurdes Fonini foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa.
Segundo o Ministério Público, o casal teria encomendado a morte do advogado de Guaraciaba. O Tribunal do Júri considerou César Gastão Fonini culpado.
Os outros dois réus acusados de envolvimento no núcleo intelectual do caso Montagna foram absolvidos da acusação. A esposa de César Gastão Fonini, Maria De Lurdes, apontada pelo Ministério Público como uma das mandantes, foi inocentada pelo Tribunal do Júri. Já Adelino José Dalariva foi absolvido da acusação de associação criminosa. Ele já foi julgado no primeiro júri por homicídio duplamente qualificado e condenado na ocasião a 34 anos de prisão.
O Ministério Público sustentou que o grupo foi o que arquitetou e contratou os criminosos que cometeram o assassinato do advogado Joacir Montagna em agosto de 2018. Fonini pode recorrer da decisão.
Rede Peperi (foto DI)
