A jornalista concordiense Rokelly Pierozan Casagrande, de 41 anos, morreu nesta quinta-feira, 15, em um hospital de Balneário Camboriú. Ela havia sido diagnosticada em janeiro desde ano com câncer raro e bastante agressivo.
Amigos e familiares chegaram a fazer uma vaquinha para arrecadar dinheiro para um tratamento caríssimo contra a doença. O câncer começou nas vias biliares e teve metástases no fígado e pulmão. Cada caixa da medicação importada custava cerca de R$ 270 mil.
Ela também buscava o tratamento por via judicial, mas não conseguiu obter a autorização em vida, tampouco teve tempo para comprar o medicamento com as doações.
Formada em Jornalismo pela Univali (Universidade do Vale do Itajaí), Rokelly iniciou a trajetória profissional em Joinville, atuando como repórter, produtora e apresentadora de televisão. Jornalista com especialização em Comunicação Estratégica e Negócios e 20 anos de experiência no segmento, Rokelly foi repórter, editora e apresentadora nas emissoras RIC TV Record, SBT SC, Rede TV, além de redatora e assessora de imprensa na TWC Comunicação e coordenadora de Comunicação e Marketing de uma grande construtora de Balneário Camboriú.
Por quase quatro anos, entre 2009 e 2013, trabalhou na Record TV Joinville, conquistando prêmios importantes na categoria TV, como o Prêmio Unimed de Jornalismo, com a série de reportagens “Saúde por um fio”, e o Prêmio Fenabrave de Jornalismo com a reportagem “Mobilidade urbana”, ambos em 2012.
– A Rokelly era uma jornalista comprometida com a verdade. Preocupada com as injustiças e extremamente dedicada. Eternizada em nossos corações pelo sorriso cativante, preocupação com a família, amigos e os animais, em especial o Dante, seu anjo de quatro patas. Lutou bravamente contra um câncer raro que de forma avassaladora nos tirou a amiga, a profissional e um ser humano de muitas qualidades. –, descreveu Drica Fermiano, gerente de Jornalismo e Operacional da NDTV Record Joinville.
Fonte: Luís Longhini, com informações do portal ND Notícias
