Presidente do Haiti é assassinado a tiros

0
127

Uma notícia que é destaque no Brasil e no mundo e que interessa, de algum modo, aos centenas de haitianos que moram em Seara, Concórdia, Ipumirim,  Chapecó e em muitas outras cidades da região. O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi morto em um ataque a tiros em sua casa, na capital Porto Príncipe, na madrugada desta quarta-feira (7), anunciou o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph.

O premiê interino afirmou também que a primeira-dama, Martine Moise, levou um tiro, mas não informou o estado de saúde dela.

Joseph afirmou em comunicado que o assassinato foi um “ato desumano e bárbaro”.

 Segundo o premiê, “um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República” por volta da 1h e “feriu mortalmente o Chefe de Estado”.

Ele pediu à população “que se acalme” e afirmou que “a situação da segurança no país está sob o controle da Polícia Nacional haitiana e das Forças Armadas do Haiti”. “Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”.

O Haiti é a nação mais pobre das Américas e tem um longo histórico de ditaduras e golpes de Estado. Nos últimos meses, enfrentava uma crescente crise política e humanitária, com escassez de alimentos e violência nas ruas.

O país de 11,4 milhões de habitantes faz fronteira com a República Dominicana na ilha Hispaniola, no Caribe, e tem um dos menores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo: 0,51.

A República Dominicana anunciou que está fechando a fronteira com o Haiti, e o presidente do país, Luis Abinader, fez uma reunião de emergência sobre a situação no vizinho, mas ainda não se pronunciou oficialmente.

Crise política

Moise governava por decreto há mais de um ano, após o país não conseguir realizar eleições legislativas, e queria promover uma polêmica reforma constitucional.

Ele dizia que ficaria no cargo até 7 de fevereiro de 2022, em uma interpretação da Constituição rejeitada pela oposição. Para eles, o mandato do presidente havia terminado em 7 de fevereiro deste ano.

Mais de 20 pessoas foram presas na ocasião, inclusive um juiz federal do Tribunal de Cassação e uma inspetora geral da Polícia Nacional.

Fonte:G1

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui