Seara se aproxima de marca negativa de focos do Aedes aegypti

Agentes fazem a fiscalização em todas as residências e estabelecimentos de Seara

Com a chegada do Inverno, imaginava-se que cessaria o surgimento de novos focos do mosquito Aedes aegypti em Seara. Mas como as altas temperaturas foram frequentes
no período, houve registros em vários bairros do município. Hoje, são 178 focos do mosquito
transmissor da dengue na cidade. Em todo o ano de 2019 foram 190 registros. Ou seja,
em menos e oito meses Seara está próximo de atingir os índices de todo ano passado.

Segundo a coordenadora do Programa de Combate às Arboviroses, Fabíula Pereira, no mês
de maio foram registrados 14 focos na cidade, em junho, 10, e no mês de julho, três.
Em agosto, até o momento apenas um foco do Aedes foi identificado. Ela considera que a
pandemia também serviu de alerta para outras questões relacionadas à saúde. “Esta situação serviu para que as pessoas, estando em casa, conseguissem nos auxiliar de alguma forma, mantendo o ambiente um pouco mais organizado”.

Um ponto que preocupa a equipe no momento é o Cemitério Municipal. Conforme Fabíula,
cinco focos positivos foram identificados no local neste ano. “Se alguém da família que não seja do grupo de risco puder dar uma passada no cemitério, verificar o túmulo do seu ente
querido e verificar a situação, já auxilia muito”, orienta a coordenadora.

A equipe do Programa de Combate às Arboviroses de Seara conta com três agentes de campo,
que fazem as vistorias e a fiscalização. O recolhimento de lixos e entulhos nos bairros, Dias
D de mobilização e reuniões da Sala de Situação no momento não estão ocorrendo em função
da pandemia do novo coronavírus. Segundo Fabíula Pereira, a previsão de retomada dessas atividades é para o início de outubro.

Folhasete



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