Secretário de Estado de Agricultura visita o Oeste para avaliar estiagem

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A falta de chuvas tem causado estragos nas lavouras do Oeste, Meio-Oeste e Extremo-Oeste de Santa Catarina. Na colheita de milho, as perdas já chegam a 50%. Por este motivo, o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, visitou nesta terça-feira (4) e quarta-feira (5) alguns municípios da região atingidos pela estiagem.

Foto: Nadia Michaltchuk/ND

Nesta terça-feira, o secretário se reuniu com prefeitos e lideranças de Itapiranga, Mondaí, Riqueza, Caibi e Planalto Alegre. Já nesta quarta-feira, esteve com o presidente da Cooperalta, Romeu Bet. Logo após, visitou a Aurora Alimentos. Às 17h, Altair deve se encontrar com o prefeito em exercício de Chapecó, Itamar Agnoletto. O objetivo é avaliar os impactos da estiagem no agronegócio da região e propor soluções.

“Em 2021, nós investimos R$ 100 milhões para apoiar a construção de sistemas de captação, armazenagem e uso de água, o que se mostrou uma ação certeira e diminuiu a demanda nos municípios. Vamos continuar investindo, serão mais R$ 100 milhões em 2022 para que o Programa SC Mais Solo e Água não pare e que mais produtores sejam beneficiados”, destacou o secretário.

Baixo volume de chuvas
A estiagem é causada pelo baixo volume de chuvas nas regiões Extremo-Oeste, Oeste e Meio-Oeste de Santa Catarina. A média atual de precipitações nesses locais é de, respectivamente, 20, 31 e 46 milímetros, sendo que o esperado seria uma média em torno de 150 mm.

A principal preocupação do setor produtivo é a quebra na safra de milho, tanto milho grão quanto silagem. Isso deve impactar diretamente as cadeias produtivas de carne e leite. Somente no município de Itapiranga, as estimativas são de uma quebra de 35% na produção esperada de milho grão e de 20% na colheita de soja.

Mesmo com um sistema robusto de tratamento e distribuição de água potável, o município vem enfrentando dificuldades para abastecer o meio rural. Devido à falta de chuvas, os agricultores estão utilizando essa água tratada para alimentar os animais e para minimizar as perdas nas plantações, causando uma sobrecarga no sistema.

Fonte: ND, CHAPECÓ

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