Seara aguarda confirmação do primeiro caso de H3N2 no município

A Secretaria da Saúde de Seara aguarda a confirmação epidemiológica do primeiro caso do vírus Influenza H3N2 no município. O teste feito em laboratório local confirmou a presença do vírus em Seara. Como o Estado autorizou o município a coletar amostras para realização do teste no Laboratório Central (Lacen), a confirmação poderá acontecer já na semana que vem.

Nos últimos dias, Seara registrou um aumento na procura por atendimento em função de síndromes respiratórias tanto na Central Covid quanto no Pronto Socorro do Hospital São Roque. No caso de teste negativo para coronavírus, o protocolo indica já iniciar o tratamento contra o vírus Influenza. “Para evitar os riscos da doença, a saída é se vacinar contra o vírus Influenza. A vacina está à disposição nos postos de saúde”, enfatizou a gerente municipal de Saúde de Seara, Luciana Maier Gagiola.

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subtipo H3N2 do vírus influenza está provocando surtos atípicos de gripe em dezenas de cidades brasileiras, depois de promover uma epidemia no Rio de Janeiro. Conhecer os sintomas dessa nova gripe e saber como diferenciá-la da Covid-19 é importante para entender o avanço dos dois vírus e buscar o tratamento correto.

A infecção causada pelo H3N2 gera sintomas respiratórios clássicos, dá um mal-estar intenso e é mais perigosa para idosos, crianças e portadores de comorbidades.

Suspeita-se que tenha se espalhado por aqui fora de hora devido a dois fatores: a baixa adesão à vacina da gripe e o relaxamento das medidas que estavam sendo tomadas para frear o coronavírus.

Para impedir que ela avance e concorra com a Covid-19, que vive seu momento “volta dos que não foram”, será necessário intensificar a imunização. A vacina da gripe, disponível para todos os brasileiros nos postos de saúde, ajuda a proteger contra esse novo subtipo do influenza, que foi batizado de H3N2 Darwin, embora ele em si não esteja contemplado na fórmula.

Explicamos. “A cepa H3N2 já está na vacina há tempos – o Butantan produz todos os anos uma fórmula com o H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B. Como o vírus sofre mutações facilmente, surgem novas variantes dentro desses grupos, como a H3N2 Darwin”, afirma o biólogo Ricardo Oliveira, diretor de produção do Instituto Butantan.

O infectologista Jaime Rocha, professor da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), reforça o papel da imunização. “Não ter exatamente a cepa em predominância não quer dizer que o imunizante não protege. Ele só reduz um pouco a sua eficácia. Isso não funciona de forma tão absoluta assim”, esclarece o médico.

Fonte: Veja Saúde

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